José Manuel Mendes abre a Porta de Inverno para reentrar mais uma vez na cidade que ele percorreu no trilho da sua existência e o ungiu com o simbolismo que ressalta das pedras gastas do burgo milenar: rostos, lugares, momentos, imagens, impressões, cumplicidades, maravilhamentos, irreverências, gritos vários, são aqui evocados pela pena de um poeta que não pára de depurar e ductilizar a sua prosa admirável.
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